sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

resposta do ministério das minas e energia ao meu email

ouvidoria.geral@mme.gov.br para mim mostrar detalhes 24 dez (3 dias atrás) Responder

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO Esplanada dos Ministérios - Bloco “U” – 5º andar, Sala 530 CEP: 70.065-900 - Brasília - DF 1/3 Brasília, 24 de dezembro de 2008. Ao Senhor Laurindo Somera lausomera@gmail.com Assunto: Sugestão de Projeto Tecnológico – Energia Eólica Prezado Senhor, 1. O Ministério de Minas e Energia – MME – agradece seu contato, efetuado junto a Ouvidoria Geral deste Ministério. 2. Com relação a seus apontamentos, sobre projeto de energia do Sol para o Brasil, informamos que o fomento do MME a projetos tecnológicos está limitado à aplicação de tecnologias consolidadas, e a projetos executados por instituições de pesquisa sem fins lucrativos. O MME não apóia projetos de cunho experimental, não adquire patente e nem se associa a entidades públicas ou privadas com a finalidade de geração de lucros. 3. A existência de mecanismos adequados ao financiamento de ações e políticas é um requisito fundamental para o sucesso da Política Nacional de Ciência & Tecnologia. É necessário que os interessados saibam como e quando acessar tais mecanismos, viabilizando financeiramente seus projetos e ações. Para isso, sugerimos o Contato com o Ministério de Ciência e Tecnologia – MCT. O sítio do MCT descreve o funcionamento das fontes de financiamento existentes no País. Para tanto, acesse o sítio do MCT, na seção “FONTES DE FINANCIAMENTO”. Nesta seção são encontradas informações sobre Fundos Setoriais, Programas do MCT, Fontes Nacionais, Fontes Internacionais (Fundo Global para o meio Ambiente – GEF) e linhas de crédito. MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - MCT Esplanada dos Ministérios - Bloco E, sala 317 CEP 70.067-900 Brasília / DF Telefone: (61) 3317-7822 Fax: (61) 3317-7800 Sítio: http://www.mct.gov.br 4. Devido sua sugestão, sobre projeto de energia do Sol para o Brasil, se tratar de proposição de tecnologia ainda em fase de desenvolvimento, assunto afeto ao MCT, sugerimos contatar o Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCT, ainda pelo endereço supracitado. 5. Particularmente, dentre as diversas fontes de financiamentos descritas pelo MCT, ressaltamos que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- BNDES, reativou seu Fundo Tecnológico – FUNTEC, que se destina a apoiar financeiramente projetos que objetivam estimular o desenvolvimento tecnológico e a inovação de interesse estratégico para o País, em conformidade com os Programas e Políticas Públicas do Governo Federal. Dentre os projetos passíveis de apoio financeiro deste Fundo estão os Projetos de energias renováveis provenientes da biomassa e particularmente os desenvolvimentos tecnológicos amplamente promissores, capazes de assegurar a longo prazo posição de destaque ou mesmo liderança para o País nesta área. Recomendamos portanto, a consulta ao BNDES: BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Sítio: http://www.bndes.gov.br MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO Esplanada dos Ministérios - Bloco “U” – 5º andar, Sala 530 CEP: 70.065-900 - Brasília - DF 2/3 6. Outras fontes de financiamento a serem destacadas são seção “CHAMADAS PÚBLICAS” subitem “SUBVENÇÕES ECONÔMICAS” da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, tais subvenções foram lançadas desde 2006 para permitir a aplicação de recursos públicos não-reembolsáveis diretamente em empresas, compartilhando com elas os custos e riscos inerentes a tais atividades. Acesse o sítio da FINEP para informações mais detalhadas: FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos Sítio: http://www.finep.gov.br 7. Sugerimos ainda, sobre projeto de energia do Sol para o Brasil, contatar entidades de apoio a indústria de base tecnológica, como a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores – ANPROTEC. 8. A ABDI é coordenadora, articuladora e promotora da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), funcionando como ligação entre as diretrizes estratégicas discutidas em várias instâncias governamentais, entre a sociedade civil e os executores de políticas públicas: ABDI - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial SBN Quadra 1 - Bloco B - Ed. CNC - 14º andar CEP: 70.041-902 Brasília / DF Telefone: (61) 3962.8700 Fax: (61) 3962.8715 Sítio: http://www.abdi.com.br E-mail: abdi@abdi.com.br 9. A ANPROTEC tem como objetivo criar mecanismos de apoio às incubadoras de empresas, parques tecnológicos, pólos, tecnópoles e outras entidades promotoras de empreendimentos inovadores: ANPROTEC - Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores SCN Quadra 01 - Bloco C - Salas 209 a 211 Edifício Brasília Trade Center CEP: 70.711-902 Brasília / DF Telefone: (61) 3202-1555 Sítio: http://www.anprotec.org.br E-mail: anprotec@anprotec.org.br 10. Complementarmente, pode ajudá-lo com informações adicionais o “Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito” - CRESESB - o qual surgiu a partir de um Convênio de Cooperação Técnica Financeira entre o Ministério de Minas e Energia – MME e Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL. O CRESESB conta, entre outras, com informações sobre “O Potencial Eólico Brasileiro”, informações sobre legislação e pode orientá-lo com informações sobre financiamentos nesta área. Para tanto, o acesse pelos contatos abaixo: CRESESB - Centro de Referência para Energias Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito Av. Hum, s/n - Cidade Universitária - Ilha do Fundão Rio de Janeiro - RJ – Brasil CEP: 21941-590 Telefone: +55 (21) 2598-6187 / 2598-6174 Fax: +55 (21) 2598-6384 Sítio: http://www.cresesb.cepel.br E-mail: crese@cepel.br MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO Esplanada dos Ministérios - Bloco “U” – 5º andar, Sala 530 CEP: 70.065-900 - Brasília - DF 3/3 11. Reiteramos o agradecimento por seu contato. Atenciosamente, COORDENEÇÃO GERAL DE FONTES ALTERNATIVAS

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Carta enviada ao ministério da minas e energia do Brasil

Carta enviada ao ministério da minas e energia do Brasil

Gostaria muito da atenção dos srs para este projeto. Não sou técnico formado mas tenho um grande conhecimento em energia elétrica solar. Há muitos anos venho estudando e pesquisando sobre novas fontes de energia para o Brasil e o mundo. Descobri que o sol é a nossa maior fonte de energia e aqui nós temos de sobra, diferente de outros países.
Estudei óptica e me formei em técnico. Pesquisei bastante sobre os espelhos e vi que uma quantidade de espelhos concentrados em um único lugar, direcionando seu foco a um ponto central, poderíamos atingir altas temperaturas próximas de 3500 graus. Com essa temperatura seria possível fundir barras de ferro de 30 cm e perfurá-las.
Imaginei então que, direcionando esse foco para uma caixa de aço contendo água, a mesma ferveria instantaneamente produzindo vapor e conseqüentemente esse vapor poderá girar uma poderosa turbina e gerar energia elétrica enquanto a luz do sol estiver direcionada pra ela.
Nas grandes cidades brasileira esse projeto seria da mais alta importância, principalmente onde corre riscos de faltar energia futuramente se não pensarmos em outras fontes de energia para elas.
No topo dos edifícios, nas grandes fábricas, nas escolas, nas repartições publicas, nas siderúrgicas, nos vagões de trens comerciais , nas barcaças nos rios que transportam produtos diversos para exportação e importação, poderíamos ter uma turbina gerando energia para seu consumo.
No nordeste brasileiro onde o sol é predominante quase o ano inteiro, teríamos uma grande evolução para solucionar a escassez da água. Grandes painéis de espelhos direcionados para o sol seria de grande importância para gerar energia suficiente para buscar no subsolo a água que necessitamos para formar novos rios e lagos. Tudo isso é através da condensação da água. Vapor, transformado em energia para movimentar turbinas e naturalmente em energia elétrica. Muitos poços artesianos poderiam funcionar em qualquer lugar onde a energia elétrica convencional não poderia chegar por vias comuns. Fiz um esboço rascunhado de um navio cargueiro viajando pelo mar transportando milhares de toneladas de produtos. Seu consumo de combustível fóssil seria substituído automaticamente por energia vinda do sol refletida em feixes de luz centralizada a um foco central, atingindo altíssimas temperaturas e conseqüentemente esse vapor faria movimentar todos os seus motores a vapor e elétricos simultaneamente. Plataformas montadas em residências, clubes, colégios, fabricas com muitos funcionários poderia aquecer agua de piscinas e para uso geral como banho quente. Industrias que utilizam gás para destilação de seus produtos seria solucionado com esses painéis. Industrias de alimentos que processam produtos e embalagens, fazendo higienização e esterilização também poderiam usar os painéis.
O Brasil teria uma nova modalidade industrial, fabricando em alta escala espelhos refletores de alta definição. Fabricas brasileiras produzindo painéis para exportar essa tecnologia ao mundo inteiro. Poderemos ser o maior fabricante de turbinas do mundo e com certeza seriamos reconhecido La fora como o pais das soluções para a falta de energia na terra. Entendemos que o sol é a nossa maior fonte de energia e está a disponível gratuitamente. Basta fazermos estudos relacionados a esse tema e transformarmos o Brasil no maior fornecedor de energia elétrica das Américas, com isso poderíamos diminuir em escala acentuada a compra de gás de países vizinhos, concentrando basicamente na energia fabulosa do sol.
Eu não sei que impacto isso provocaria na economia do país e nem como o ministério das minas e energia iria adicionar essa tecnologia sem perder arrecadações com a venda de seus minerais, mas entendo que pessoas com boa índole e com pensamento no futuro, poderia absorver essas informações, começar a pensar nessas soluções sem perder os investimentos que já estão previstos para os próximos 10 anos com a implantação de novas usinas hidrelétricas no país.
Gostaria muito de poder contribuir com meu país.
Espero ter conseguido me expressar da melhor forma essa minha idéia.
Moro em são Paulo e estou a disposição para discutir profundamente sobre o assunto. Caso haja interesse estou disposto a detalhar mais informações do projeto ENERGIA DO SOL.
Um grande abraço
lausomera@gmail.com
11 5897-4280 res
11 3333-1045 coml
11 8129-0366

Luz solar.A riqueza que ninguem vê ou faz que não vê







Estudei óptica durante alguns anos de minha vida, inclusive me formei em optometria técnica onde trabalhei fabricando óculos e percebi que a luz que passa pela camada de ozónio e chega até a terra tem uma importância extraordinária na vida humana e de todos os seres vivos aqui presente. Sem ela não viveríamos e este planeta seria escuro e congelado.


MEU PROJETO.
Peguei algumas peças de espelhos e percebi que quando a luz do sol refletia para outro local, essa luz era intensa e aumentava muito seu calor. Era a soma de vários espelhos refletindo unicamente em um único foco. seria como se eu tivesse 20 sois refletindo simultaneamente sobre o mesmo objeto. o calor se tornou intenso e pude perceber que poderia colocar fogo nesse objeto se quisesse. Imaginei então que 200 espelhos fariam um estrago enorme. Imaginem 10.000 espelhos refletindo sobre o mesmo ponto?


Com essa tese imaginei então que eu poderia montar uma usina e gerar energia tanto quanto as hidrelétricas. Me ví diante de um grande tesouro e passei a estuda-lo e fazer protótipos. Fiz alguns cálculos superficiais e imaginei milhares de pontos de luz focados em um unico lugar. aquecendo violentamente este objeto. Com agua armazenada dentro dele eu poderia ferve-la em alguns centésimos de segundos, automaticamente a transformaria em vapor e consequentemente poderia girar uma turbina e transformar em energia elétrica. Em 1980 eu tinha apenas 17 anos e o mundo nem sonhava com essa tecnologia, mas lá estava eu imaginando que seria a tecnologia revolucionaria do futuro e quem sabe eu poderia desenvolver maquinas poderosas capazes de substituir as barragens hidroelétricas por usinas elétricas em lugares onde quase não tem agua como o nordeste brasileiro que é abundante em luz solar quase o ano inteiro. A agua no nordeste está no subsolo e naturalmente eu conseguiria retira-la utilizando bombas movimentadas pela energia vinda do sol. poderemos com essa tecnologia acabar com a seca em muitos pontos do nordeste onde poderíamos buscar a agua do subsolo e fazer jorrar sobre a terra, construindo imensos lagos e rios. O custo dessa tecnologia é bem menor que a construção de barragens, onde se desapropria terras produtivas. Essa tecnologia é o contrario, porque ela se encarrega de construir sozinha os rios e lagos onde não existe mais agua.



Estou encaminhando para brasilia o meu projeto, baseado naquilo que escreví aqui com mais detalhes.



Em são paulo por exemplo, a economia de energia nos edificios e nas grandes residencias seria suficiente para manter todas essas residencias com energia elétrica durante o dia e agua quente para uso geral durante a noite, porque esse calor aqueceria as caixas térmicas, podendo ser utilizadas a noite.



Ja existe algum projeto em são paulo obrigando os novos edifícios possuirem energia solar, mas não com essa tecnologia, mas sim com aquecedores témicos que custam muito e não são tão eficientes, porque nao gera a energia suficiente para mante-lo iluminado durante o dia inteiro enquanto o sol estiver presente. Quando nao tiver sol, as luzes internas acendem automaticamente usando a energia eletrica convencional.









patrimonio da humanidade brasileira e do mundo


DOAR OU VENDER NOSSA AMAZONIA. ISSO JAMAIS.

PROTEÇÃO AO NOSSO MAIOR PATRIMONIO. A FLORA E A FAUNA


LAURINDO SOMERA
SOU DEFENSOR DA PRESERVAÇÃO DE NOSSOS PATRIMONIOS. ISSO É PATRIMONIO DA HUMANIDADE E NÃO SÓ DOS BRASILEIROS. O MUNDO TEM QUE TRABALHAR PARA SUA SUA PRESERVAÇÃO.
Acompanhei uma matéria e achei de grande importância posta-la neste blog. acompanhe atentamente.
Cristovam Buarque é um professor de Economia da Universidade de Brasília, Brasil, e fundador da Missão Criança, uma ONG dedicada a manter as crianças pobres do mundo todo na escola. Ele foi o Partido dos Trabalhadores governador do Distrito Federal de Brasília, de 1995 a 1998. O artigo foi originalmente publicado como "O mundo para todos" em 23 de outubro de 2000, em O Globo (Rio de Janeiro). Durante um recente painel de discussão nos Estados Unidos, me pediram que eu pensei sobre a idéia de internacionalização da Amazon Rain Forest. O jovem que pediu esta questão começou por dizer que ele queria que eu a resposta como um humanista e não como um brasileiro. Esta foi a primeira vez que alguém jamais tenha estipulado uma perspectiva humanista como o ponto de partida para pedir-me uma pergunta. De facto, como brasileiro eu permaneceria argumentar contra a internacionalização da Amazon Rain Forest. Mesmo que o nosso governo não tenha dado a este patrimônio cuidado que ele merece, ele é nosso. Respondi que, como um humanista que teme os riscos inerentes à degradação ambiental que a Amazônia está sofrendo, eu podia imaginar a sua internacionalização, tal como eu poderia imaginar a internacionalização de tudo o mais de importância para a humanidade. Se, a partir de uma perspectiva humanista, a Amazônia tem de ser internacionalizado, também deveríamos internacionalizar as reservas petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem estar da humanidade quanto a Amazônia é para o nosso futuro. Os proprietários das reservas, porém, sentir que têm o direito de aumentar ou diminuir o volume de produção de petróleo, bem como para aumentar ou diminuir o preço por barril. Os ricos do mundo sentem que eles têm o direito de queimar-se este imenso patrimônio da humanidade. Da mesma forma, os países ricos "capital financeiro deveria ser internacionalizado. Desde a Amazon Rain Forest é uma reserva para todos os seres humanos, um proprietário ou de um país não deve ser permitido até queimá-lo. A queima da Amazônia é um problema tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias feitas por especuladores globais. Não podemos permitir a utilização de reservas financeiras para queimar-se todo na frenesi países da especulação. Antes de nos internacionalizar a Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Os museus do mundo são guardiões das mais belas peças de arte produzidas pelo gênio humano. Não podemos deixar que esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural da Amazônia, seja manipulado e destruído pelo capricho de um proprietário ou de um país. Há pouco um milionário japonês decidiu ser enterrado com uma pintura por um grande artista. Antes isso poderia acontecer, que a pintura deveria ter sido internacionalizado. Enquanto eu estava na reunião durante a qual me foi perguntado sobre a internacionalização da Amazon Rain Forest, as Nações Unidas convocou a Cimeira do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer devido a constrangimentos de passagens de fronteira E.U.. Devido a isto, eu disse que Nova York, como a sede da Organização das Nações Unidas, deveria ter sido internacionalizado. A cidade, ou pelo menos Manhattan, deveria pertencer a toda a humanidade. Como deve Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza ímpar, a sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se, para minimizar o risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, os Estados Unidos querem internacionalizar a Amazon Rain Forest, deveríamos internacionalizar os Estados Unidos' arsenais nucleares. Se apenas porque o país já demonstrou que é capaz de utilizar essas armas, provocando destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os candidatos presidenciais dos Estados Unidos têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca de redução da dívida. Devíamos começar por usar essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha a oportunidade de ir à escola. Deveríamos internacionalizar as crianças, tratando-as, todas elas, não importando o seu país de nascimento, como patrimônio que merece ser educada por todo o mundo. Ainda mais do que a Amazônia merece ser cuidado por. Quando os líderes do mundo começar a tratar as crianças pobres do mundo como um patrimônio da humanidade, eles não vão permitir que as crianças trabalham quando deveriam estar estudando, morrem quando deveriam estar vivos. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me trata como um brasileiro, vou lutar pela Amazon Rain Forest para permanecer nossa. Ours sozinho. Cristovam Buarque (Este artigo foi publicado no New York Times / Washington Post Today e nos principais jornais da Europa e do Japão, em agosto de 2001.)